Herdeiro da Hermès pretende adotar jardineiro e deixar herança avaliada em mais de R$ 50 bilhões

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O acionista e ex-membro do conselho da Hermès Nicolas Puech anunciou que quer adotar seu jardineiro, de 51 anos, para torná-lo herdeiro de sua fortuna. A empresa, uma das maiores marcas de moda do mundo, foi fundada na França em 1837 para produzir arreios e selas para os cavalos dos nobres da época. Com o passar dos anos, a empresa começou também a vender produtos de luxo.

Na Hermès do Brasil é possível encontrar bijuterias, sapatos, artefatos de louça, mantas, almofadas, entre outros. Aos 80 anos, Puech é o descendente da quinta geração e primeiro acionista da empresa é solteiro e não tem filhos. Ele se aposentou do conselho de administração da marca de moda em 2014, mas ainda mantém 5,7% das ações da Hermès.

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No começo da década de 2010, a empresa LVMH tentou assumir o controle da empresa. No entanto, herdeiros da família criaram um holding para bloquear a aquisição. Por não ter aderido à iniciativa, Puech se tornou o único que mantém suas ações.

De acordo com o portal suíço Tribune de Genève, a intenção do magnata é que a fortuna passe direto para as mãos do seu “ex-jardineiro e faz-tudo”, cuja identidade é desconhecida, mas sabe-se que se trata de um homem de 51 anos de “uma modesta família marroquina”.

Além disso, de acordo com reportagem do El País, os meios de comunicação suíços revelaram que no começo do mês, o magnata enviou uma carta ao seu advogado (em outubro de 2022) para colocar em ordem a sua situação hereditária, por conta de sua idade avançada.

Nicolas teria pedido a realização de uma adoção para passar a fortuna ao seu jardineiro. Ainda de acordo com a reportagem, o procedimento ainda estaria em andamento, mas se for bem-sucedido, o beneficiário poderia herdar pelo menos metade de sua fortuna. Informações publicadas pela revista Bilan, o acionista lidera uma fortuna estimada entre 9 e 10 bilhões de francos suíssos – o que equivale a mais de 50 bilhões de reais e o torna um dos homens mais ricos da Suíça, onde mora atualmente. 

* Por Matheus Simoni // Foto: Facebook/Unsplash

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