12 Feb 2024
Com raízes na Bahia, Paulo Lessa cita 'emoção compartilhada' em momentos especiais no Carnaval
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"Eu tenho uma relação com a Bahia desde sempre. Desde pequeno, venho para cá, mas algumas coisas vi pela primeira vez", disse, citando o afoxé Filhos de Gandhy, pelo qual desfilou pela primeira vez. "Foi muito emocionante, cara. Eu acompanhei o padê, eu nunca tinha visto aquela saída. E é impressionante a comoção das pessoas. E essa emoção compartilhada. Você vê como é que toca as pessoas essa saída. Então pra mim foi muito especial", observa.
O ator dividiu a celebração com outros amigos. Além de Lessa, saíram no Gandhy os também atores Humberto Carrão, Evaldo Macarrão e Diogo Almeida.
"E essa reunião assim, todo mundo com um propósito bacana ali, eu disse, falei para os amigos que agora o ano começou, agora assim feliz ano novo. Porque foi realmente um ritual e uma comoção assim de todo mundo muito, muito, muito bonito assim, é muito especial", comentou.
Paulo ainda falou da saída do Ilê Aiyê no Curuzu, outro momento que se emocionou no Carnaval.
"Um bloco que eu já tenho uma relação há um tempo também e uma admiração. Então eu recebi um convite de Vovô para cá, então foi uma ordem. E foi também muito legal assim, uma relação diferente", afirmou o artista.
Recentemente, o ator estrelou a novela 'Terra e Paixão', da Rede Globo. Para ele, um ponto emocionante de sua vinda a Salvador foi o feedback de seu trabalho. "Eu acho que tem uma particularidade com o público baiano em relação a esse feedback. Ate falava com a minha esposa sobre isso. As pessoas abordam muito comigo aqui na Bahia a importância da minha representatividade nas novelas. E isso, normalmente, não é abordado pelo público em geral. Se fala sobre isso, geralmente direto sobre o personagem, sobre o trabalho em si, mas aqui as pessoas têm falado muito do trabalho como ator. 'Olha, você é muito importante pra gente', 'a gente se sente muito orgulhoso de ver você na TV', 'a gente se vê em você', então isso é muito bonito. A aproximação das crianças, no Curuzu, também foi lindo de viver. É uma particularidade do público baiano. Senti, de verdade, a importância de ocupar o lugar que eu estou ocupando agora", destacou.
* Colaborou Antonio Dilson Neto | Foto: Jefferson Peixoto/Alô Alô Bahia
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