"Redução da malha aérea e o alto preço das passagens dificultam a vinda de turistas”, diz presidente da ABIH-BA

Em novembro a hotelaria da capital baiana teve ocupação média de 67,62%, resultado superior ao do mesmo período do ano passado (64,95%) e semelhante à dos anos pré-pandemia.A diária média foi de R$461,01, próxima a do mês anterior. 

 

De acordo com Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Regional Bahia - ABIH-BA, tais resultados sugerem que a hotelaria deve fechar o ano de 2022 com uma ocupação estimada em 58%, melhor do que a do ano anterior (45,61%), embora ainda abaixo do período pré-pandemia (62,70% em 2019).

 

"A redução da malha aérea internacional e o alto preço das passagens aéreas tem sido apontados como os principais fatores que dificultam a vinda de turistas à esta capital, apontada em diversas pesquisas como um destino desejado por grande parte do mercado", pontua.

Em novembro os hotéis direcionados para o público de lazer voltaram a ter desempenho superior aos destinados ao turismo de negócios. A ocupação média no fim de semana (69,64%) superou a do meio de semana (66,89%).

 

"Encerramos o Road Show Salvador 2022 com uma edição inédita na capital baiana, como parte do Salvador Experience, na última quinta-feira (09), no Fiesta Bahia Hotel, após quase três anos com as atividades turísticas impactadas. A ação acontece em parceria com a Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), com o objetivo  fomentar a cidade como um dos principais destinos do Brasil e aumentar o fluxo de turistas, afirma o presidente da entidade.

 

Os números do desempenho hoteleiro de Salvador aqui divulgados são frutos da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela ABIH, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil. O levantamento é digital e os dados são fornecidos diariamente pelos hotéis ao Portal Cesta Competitiva. A média resultante constitui o indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem na capital baiana.

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