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Jovem de 29 anos será a primeira defensora pública indígena da Bahia

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A Bahia terá, em breve, sua primeira defensora pública indígena. Aléssia Pamela Bertuleza Santos, de 29 anos, teve a segunda maior pontuação do exame de arguição oral e, após convocação, poderá se designada para o cargo. A jovem é integrante da comunidade Tuxá, no município de Rodelas, no Norte da Bahia. “Ser a primeira candidata indígena aprovada no concurso da Defensoria é algo que me deixa muito feliz, mas eu fico mais feliz ainda em saber que não serei a única”, declarou.

A futura defensora pública também destaca que sua aprovação é resultado de um processo histórico que perpassa as lutas pela educação escolar indígena com respeito às especificidades dos povos e a garantia da reserva de vagas nas universidades. Essa última possibilitou que ela fosse a primeira indígena formada no curso de direito pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). 

"Com esses e vários outros esforços da Defensoria Pública e, principalmente, pelas conquistas da luta dos povos indígenas, chegamos à aprovação da primeira candidata indígena em nosso concurso. Esse é um marco para a história da Bahia”, ressaltou o defensor público geral Rafson Ximenes. Este é o primeiro concurso da instituição que garante reserva de vagas – de 2% - para população indígena após a alteração em sua Lei Orgânica.

Foto: Reprodução. Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@aloalo_bahia) e Google Notícias.

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