20 Feb 2023
Escolas de Samba do Rio de Janeiro fazem homenagens à Bahia; saiba como foram os desfiles
Na Marquês de Sapucaí, a Mangueira contou cronologicamente a história de grupos como Ara Ketu, Ilê Aiyê e Olodum. À frente do desfile estava a cantora Alcione, rainha da Mangueira e a última alegoria homenageou as religiões de matriz africana com um carro que trazia a ministra da cultura, a cantora baiana Margareth Menezes.
Com um carro especial para representar o afoxé, ritmo dos blocos afro, a Mangueira prestou ainda uma homenagem a Môa do Katendê, ou Mestre Môa, compositor e percussionista baiano, além de mestre de capoeira. Ele foi assassinado a facadas em 2018. No carro dos blocos, a homenageada foi Mãe Hilda, uma Iyalorixá do candomblé, defensora da identidade afro, uma das mentoras do Ilê Aiyê e mãe do Vovô do Ilê, presidente e fundador do bloco.
A Unidos da Tijuca contou a história da Baía de Todos os Santos, Um dos destaques da avenida foi a atriz Juliana Alves, que representou Iemanjá. Durante o desfile, as luzes se apagaram para a evolução da coreografia, combinada com leques gigantes e efeitos de luz davam a impressão de que o mar se movimentava e que a atriz estava flutuando.
A escola mostrou a relação da Baía com portugueses, holandeses, franceses, africanos, assim como a combinação dos orixás e santos, os orixantos. A escola também mostrou o Farol da Barra.
Foto: Reprodução/Instagram.Também estamos no Instagram (@sitealoalobahia), Twitter (@Aloalo_Bahia) e Google Notícias.
