2 Jun 2021
Encomendada pela Bahia, vacina russa Sputnik V voltará a ser analisada pela Anvisa
Os dois imunizantes já foram rejeitados pela agência por falta de dados sobre a produção e segurança de cada fármaco. De acordo com a agência, novos documentos foram apresentados para a análise. Uma vez aprovadas, as vacinas podem ser integradas ao Programa Nacional de Imunização (PNI).
O Ministério da Saúde já adquiriu 20 milhões de doses da Covaxin e outras 10 milhões da Sputnik V, que também foi comprada por governadores do Norte, Centro-Oeste e Nordeste, incluindo a Bahia.
Com a vacinação da primeira dose parada em Salvador e outras cidades baianas por conta da falta de doses de imunizantes, o governador Rui Costa voltou a criticar, nesta terça-feira (2), a lentidão no processo de compra e distribuição de vacinas para todos os estados do país. Na ocasião, o líder estadual voltou a afirmar que, caso a Sputnik V estivesse liberada, um número expressivo de baianos seria imunizado até agosto.
"Já temos 10 milhões de doses da Sputnik que seriam entregues até julho. Se tirarmos as crianças, que não podem se vacinar, que representam dois milhões de baianos, teríamos imunizantes suficientes para vacinar 70% da população até agosto", declarou ele, durante a entrega de uma obra em Salvador.
Rui explicou a conta citando que cerca de três milhões baianos já foram imunizados e que, por isso, ainda luta pela liberação do imunizante russo. “A gente mantém a esperança e insiste porque seria um número relevante já que estudos já afirmaram que essa taxa de imunizados fariam com que os índices do vírus despencassem”, concluiu.
A reunião que pode liberar, finalmente, o uso da vacina russa no país será transmitida a partir das 10h de sexta, pelo canal da Anvisa no YouTube.
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