4 Aug 2021
Com a magia da Chapada Diamantina, Amanda Rosa lança ‘A Filha Revolta’, seu primeiro EP
Com músicas que marcaram sua trajetória, ela chama o público para finalmente conhecer mais camadas de sua arte, forjada em meio ao território mágico da Chapada Diamantina.
O próprio projeto, aliás, envolve aspectos oníricos: foi literalmente concebido em sonho pela artista, além de trazer o relato de vivências muito pessoais, a exemplo da composição que leva o nome do EP, ‘A Filha Revolta’. Trata-se de um desabafo escrito para sua mãe no dia 26 de julho, aniversário da mesma e data que celebra-se o orixá Nanã.
“A Filha Revolta foi um chamado para que eu pudesse cuidar da minha criança interior, que eu nem sabia que estaria tão machucada. Cada música foi feita em uma fase diferente de revolta, incerteza, dor e também amor, descoberta do que precisamos para nos curar”, explica Amanda.
A escolha do formato trilogia se deu pelo EP trazer três momentos diferentes da trajetória artística e pessoal de Amanda Rosa. Composições que marcaram sua vida, feitas desde 2014, quando escreveu a primeira faixa de Rap, passando pela experiência musical que viveu com outras mulheres negras lésbicas e bissexuais enquanto banda, parte do time que hoje compõe a Banda Panteras Negras.
Clique aqui para fazer o pre-save do EP Trilogia A Filha Revolta.
As músicas, algumas já conhecidas pelo seu público, conta com produções de CoelhoBeats, Conflito, Aquaib, Dactes, Jay Redley e Calibre, o EP gravado e mixado por Baruan Estúdio.
A obra ainda conta com as participações especiais de Candace, em “Oxe Não Se Bote”, feat que já nasce premiado pelo Festival de Música da Educadora FM, e de DelaRua, MC brutalmente assassinada do próprio bairro, local onde o clipe da faixa “Lama É Casa” foi gravado.
O projeto ainda contou com produção executiva de Beatriz Almeida e com lançamento do selo Mondé Musical, sediado no Rio de Janeiro.
Sobre Amanda
Amanda Rosa é uma artista e artesã de Seabra, Chapada Diamantina. A musicalidade que entrega para o mundo gira em torno da retomada de poderes ancestrais e reconexão com a energia da autonomia. Através do rap, dos ritmos afro baianos, de escrevivências poéticas e do facão que a acompanha, a artista leva o ritmo e poesia da Chapada Diamantina para o resto do Brasil.
Fotos: Andreza Mona/Divulgação. Siga a gente no Instagram @sitealoalobahia e no Twitter @aloalo_bahia.
