A quem interessar, possa!

Faço fruto da geração cibernética. Me formei em publicidade e estudei tecnologia. Convivi com a modernidade mesmo acreditando que o tempo é uma ilusão. Vi nascer as redes, o novo, o diferente... Vi, em contra partida, o futuro caindo em meio ao vão...

Acompanhar tudo isto - de perto, principalmente - é fazer parte da mudança de mundo. É abraçar o inesperado sem poder apalpar. E daí? E daí que eu que também vivo da internet, que não vejo mais televisão e que acompanho tudo através do meu telefone, gostaria de pedir um break.

Gostaria que as pessoas fossem menos virtuais e mais reais. Que a vida fosse acontecendo e que não ficassemos tão refém da tecnologia. Hoje, só por hoje, eu queria desconectar meu Instagram e acreditar que existe vida fora de lá. Pena de quem não consegue compreender isso - nem que seja só por hoje.

Por Rafael Freitas - Foto: Reprodução.