The Economist detona Bolsonaro

Com a sugestiva manchete: “Brasília we have a problem”, parodiando o filme Apollo XIII, a prestigiosa revista britânica publicou editorial detonando o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). The Economist adverte os britânicos que o militar reformado seria um presidente desastroso. A publicação geralmente definida como  um bastião do livre mercado afirma que Bolsonaro tem pouco respeito por vários grupos de brasileiros, incluindo negros e gays. Além disso a pouca evidência de que ele conheça bem os problemas econômicos do país o suficiente para resolvê-los. A revista destaca, ainda que, dois meses antes da eleição ninguém é capaz de prever o que irá acontecer, já que o ex-presidente Lula, líder nas pesquisas está preso e deve ser considerado inelegível (nenhum outro candidato supera os 20% de intenção de votos no primeiro turno). A publicação descreve Bolsonaro como um parlamentar obscuro cuja principal habilidade demonstrada até aqui é de ofender os outros. Cita duas declarações, em especial: a de que preferia ter um filho morto a um filho gay; e de que uma congressista merecia ser estuprada. The Economist credita o avanço da candidatura de Bolsonaro à grave recessão porque passa o Brasil, ao número absurdo de 62, 5 mil assassinatos anuais; e aos casos de corrupção envolvendo os principais partidos políticos expostos pela Lava-Jato que minou a confiança dos eleitores. A revista destaca a rejeição de 60% dos brasileiros à candidatura ultra-conservadora. E conclui que já seria muito ele chegar ao segundo turno; e afirma: ele não merece ir tão longe. (com a Folha de São Paulo e The Economist)
 
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