Sobe número de vítimas em ataque a mesquita no Egito

Subiu para 305 o número de pessoas mortas no atentado terrorista ocorrido nessa sexta-feira (24) em uma mesquita na Península do Sinai, no norte do Egito. De acordo com texto divulgado neste sábado (25) pela Procuradoria-Geral egípcia, esse número inclui 27 crianças e pode subir ainda mais, já que outras 128 pessoas ficaram feridas no ataque – que já é considerado o mais mortal da história moderna do país. As informações são das agências internacionais.

O ataque na mesquita de al-Rawda, templo da corrente sufista do islamismo, foi desencadeada com a explosão, em meio aos fiéis islâmicos, de uma bomba lançada justamente durante o período de orações dessa sexta-feira. Em pânico, os religiosos abandonaram o templo e foram surpreendidos por saraivadas de tiros disparadas pelos fuzis de terroristas que estavam postados do lado de fora. De acordo com o procurador-geral do Egito, Nabil Sadeq, o grupo chegou à cidade de Bir al-Abd (onde está sediada a mesquita) em cinco veículos, nos quais também conseguiram fugir do local. O presidente egípcio, general Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, prometeu ainda ontem que haveria uma resposta "brutal" e "rápida" aos responsáveis pelo ataque. Já neste sábado, aeronaves das Forças Armadas do país bombardearam locais considerados "posições terroristas", onde estariam também os veículos usados pelos responsáveis pela matança em Bir al-Abd.

Até o momento, nenhuma facção reivindicou a autoria do atentado dessa sexta-feira. As autoridades egípcias e a comunidade internacional, no entanto, suspeitam fortemente que o atentado tenha sido obra do Estado Islâmico ou de grupos ligados ao EI. A facção tem atuado constantemente na Península do Sinai, especialmente após a deposição do ex-presidente egípcio Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, em 2013.

Foto: Reprodução. Siga o insta @sitealoalobahia

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