Amilton Macedo apresenta as novidades em tratamentos apresentados no congresso americano em Denver

Você quer saber sobre quais são as novidades em tratamentos para manter a pele mais bonita? No mês de março o médico dermatologista, Dr. Amilton Macedo (CRM/SP – 80686), com prática em oxidologia, participou do 72º Congresso Internacional de Dermatologia, realizado em Denver, no Colorado (EUA) e recentemente contou todas as inovações no Programa Você Bonita, exibido na TV Gazeta.

Esse é o congresso mais importante do ano e foi promovido pela Academia Norte-Americana de Dermatologia. O evento reuniu profissionais de vários países e contou com a participação de palestrantes renomados internacionalmente, trazendo temas inovadores.

Durante a participação no programa o Dr. Amilton Macedo falou que no evento foram apresentados estudos retrospectivos sobre o acido retinoico. São pesquisas de 20 anos com pacientes de caso controle mostrando sobre a importância do acido agir no DNA da célula, já que ele promove uma restauração da mesma fazendo com que a pele fique rejuvenescida.

De acordo com o dermatologista, o que se discute atualmente é que nem todos podem usar o ácido nas concentrações ideias para não ser acometido por uma dermatite de contato por ácido. Por este motivo, já existem ácidos com uma potencia na qual é possível ter varias concentrações. Contudo, o retinoico continua sendo um dos principais ativos no controle do DNA. “Quando você restaura esse DNA, faz com que a célula nasça mais jovem e a pele fica mais rejuvenescida”, explicou Amilton no programa.

Macedo também esclareceu a diferença entre a toxina botulínica – que é aplicada na musculatura da face para diminuir os movimentos de expressão - e o ácido retinoico - que é utilizado sobre a pele para fechar os poros e renovar as células, fazendo com que as superficiais tenham uma tração mais rápida, sendo usado, principalmente, em clareamento da pele.

Interrogado pela apresentadora Carol Minhoto se o acido hialurônico é igual ao retinoico, Amilton esclareceu que o primeiro atua na hidratação da cútis. “Quando você aplica o ácido dentro da pele, ele aumenta a hidratação daquela região, e, com isso, preenche o local onde você tem um suco. Normalmente, ele dura em torno de um ano, mas pode variar de acordo com a região na qual está sendo tratada, pois ele é biodegradável e o organismo absorve”, afirmou.

A respeito do melasma, o que foi discutido é a respeito das técnicas combinadas. Como se trata de uma doença crônica, não existe tratamento para curá-lo definitivamente, no entanto, é preciso uma avaliação clínica para identificar qual o melhor tratamento para amenizar o grau. Aliás, a avaliação do melasma é feita por meio do Visia Black, um aparelho que é considerado pelos americanos como um tomógrafo da pele.

No consultório do Dr. Amilton Macedo já existe o Visia Black. Nesse aparelho, o paciente coloca o rosto para que seja tirado um conjunto de fotos a fim de identificar o grau do melasma. “A partir do diagnóstico você consegue fazer um tratamento adequado. O tratamento continua sendo os tópicos, também temos o laser spectra que melhora a pigmentação da pele e agora temos os despigmentantes por via oral manipulados”, contou o especialista.

O oli-ola é a substância mais moderna para tomar com o objetivo de clarear a pele, junto com a vitamina C. “Para tratar melasma é preciso a associação do tratamento oral, cremes para passar na pele, o uso de filtro solar que devem ser aplicadas três vezes ao dia e, dependendo do caso, a aplicação do laser. As mulheres sofrem mais com melasmas do que os homens. E embora não exista cura, o cuidado diário ajuda a controlar”, indicou.

Já sobre os lasers ablativos e não ablativos, o que se discutiu no Congresso foi sobre a necessidade de procedimentos minimamente invasivos, nos quais o paciente volte rapidamente ao trabalho, de preferência no mesmo dia, que são os lasers fracionados não ablativos. Diferente dos fracionados ablativos que causam edema, vermelhidão e demoram a recuperar a pele. “Quando você faz mais sessões de lasers não ablativos ele produz efeito o mesmo efeito do ablativo, mas sem ter a necessidade de ficar sete dias em casa”, disse Macedo.

Esses lasers não ablativos já existem no Brasil e a clínica do Dr. Amilton Macedo já possui a novidade que é o Etherea 1340, no qual o paciente faz o procedimento e no mesmo dia já retoma suas atividades normalmente. “A diferença é que com um laser ablativo você faria entre duas ou três sessões, já o não ablativo você realiza em torno de cinco a seis sessões. Porém, os resultados são maravilhosos”, descreveu.

Outro ponto abordado foi sobre a associação de técnicas: lasers mais a radiofrequência. A radiofrequência, de acordo com o dermatologista, atua no colágeno profundo da pele, provocando uma retração. Já os lasers fazem coagulação de proteína fazendo uma contração da pele. “É preciso discutir com o paciente sobre o que ele precisa fazer e o que ele pode em termos financeiros. Atualmente os dermocosméticos já possuem tecnologia da nanotecnologia então você garante uma permeação melhor da pele”, garantiu.

Segundo o Dr. Amilton Macedo, o que estão fazendo atualmente é a associação dos cosméticos passados na pele, os ingeridos via oral - que são os nutracêuticos como o extrato de caviar que é rico em proteína e ajuda a restaurar o colágeno e os tratamentos com lasers. “É importante que a paciente tenha em mente que não existe um procedimento único para melhorar a sua pele e sim a associação de técnicas”, finaliza o dermatologista.

SOBRE O MÉDICO

Dr. Amilton Macedo (CRM/SP – 80686), médico dermatologista com prática em oxidologia.

www.amiltonmacedo.com.br

Foto: Reprodução.

 

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