Marquezine erra, se defende na web, e nós explicamos a falha do look no casamento de Marina Ruy Barbosa

O mês de outubro foi marcado pelo casamento da atriz Marina Ruy Barbosa, que movimentou o Brasil, no que diz respeito à imprensa e redes sociais. Porém, apesar de todos os acertos, um erro chamou a atenção de forma que quase ofuscou a própria noiva: o look de Bruna Marquezine.

A atriz chegou chegando! Alguns sites, inclusive, noticiaram que a beldade não assistiu à cerimônia religiosa, mas que sua entrada na mansão da família do noivo causou furor nos convidados da festa. O ex-namorado, o jogador Neymar, não conseguiu esconder certo nervosismo, sussurrando um expressivo “Eita!” ao avistar a musa. O que prova que riqueza não rima com etiqueta.

Explica-se! O que causou estranheza no público e na crítica especializada foi o fato de a convidada fugir do dress code da festa. Ou seja: o look estava lindo, a produção impecável, tudo combinava, só que não para o evento para o qual foi escolhido.

Agora, que a jovem se posicionou sobre o assunto afirmando: "Eu nem ligo para essas repercussões, não acompanho nada, de coração. Mas se a gente ficar ligando pra opinião dos outros, a gente se afasta de quem a gente é. Eu não me visto pra agradar as pessoas. A gente tem que se vestir para se sentir bem. Por que não posso experimentar coisas novas? Por que não posso vestir o que eu quero? Por que eu tenho que vestir o que vai agradar a maioria?". Resolvi explicar onde está o X da questão!

Para ilustrar melhor, fui procurar uma fonte segura sobre o assunto e escolhi seguir a papisa da etiqueta no Brasil, Glória Kalil, para revelar onde estava o erro, ao invés de apenas criticar.

Composto de vestido + jaqueta + sandália e óculos gatinho, o look tem acertos fantásticos. Um deles é o vestido que, segundo o site Purepeople, Marquezine adquiriu peça única, disponível no Brasil na loja Maison Dior, no Shopping Cidade Jardim, no Morumbi. O valor da peça foi especulado em R$44 mil. Os tons do vestido - branco em degradê preto -, no entanto, não eram bem-vindos para o evento, pois um é exclusivo da noiva; o outro, representa o luto. No entanto, os acessórios que transformaram o look, e que eram uma referência aos anos 60, chamaram mais atenção que o próprio dress.
A exemplo da jaqueta de couro. A peça colocou a produção na berlinda, porque, apesar de ser uma perfecto, um clássico do guarda-roupa moderno, o couro não é bem vindo em casórios. Esse tipo de casaco vai bem em visuais street, que não exigem muita formalidade.

Patrícia Zuffa, que acompanhou de perto os comentários dos internautas sobre a roupa de Bruna, usou as redes sociais para rebater algumas críticas. Não concordou e classificou a internet como “um mundo bizarro, sem controle, despejando sua falta de informação e sua ignorância sobre o trabalho, desejo e alegria de quem apenas quer ser feliz".

Citando, porém, Glorinha em entrevistas e publicações, a regra é clara: em primeiríssimo lugar, usar branco em casamentos é extremamente deselegante. Não é necessário competir com a noiva. “Deixe esse dia somente para que ela (a noiva) brilhe. Preto não é uma cor ideal para o altar. Não existem regras nem proibições, mas vale destacar que essa é uma cor extremamente forte para se oferecer os votos de felicidades aos noivos, já que em tempos antigos era utilizada para cerimônias de luto oficial.Opções de vestidos na altura do joelho ou um pouco abaixo deles, mais enfeitados com alguns brilhos e bordados leves são ótimas escolhas. O ideal são cores claras ou mais fortes, deixando as escuras para os casamentos à noite. Tecidos: sedas pesadas como o tussor e também shantungs, georgettes, rendas opacas e mais fechadas. Use bolsas pequenas, saltos altos, jóias mais vistosas. Maquiagem discreta, pois a luz do dia ainda é bem forte", defende a consultora.
 
Agora, ao meu ver, está livre e feliz o degradê. O vestido é maravilhoso, mas a jaqueta e os óculos de gatinho só impressionaram o filho do Sr. Neymar. Qualquer site ou revista de moda fornece opções maravilhosas para substituir a perfecto nessa ocasião. Caso o receio tenha sido frio noturno do local, blazers femininos, com cortes mais elaborados, os quais lembram smoking, ficariam mais elegantes. Caso a intenção fosse causar, os tapetes vermelhos do Oscar ajudariam na tarefa, sugerindo casaquinhos de pelúcia ou pele - para quem ainda tem coragem e não liga para a fúria do PETA – como alternativas fáceis e elegantes para manter o look quentinho.

E por fim, boleros de tecidos preciosos como veludo, ou paetês, ou pashiminas e xales também resolveriam o problema. Eu acho... (Por Marcos Preto - @marquinhospreto)

Foto: Divulgação. Siga o insta @sitealoalobahia

 

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